Humberto Mainenti
Da série "Publicações Tardias"
Escrito em 09 de Agosto de 2010
Quando o medo vence a esperança,
Quando se esvai toda a cumplicidade,
Do que era bom, só fica a lembrança,
Do que era “um”, só restam metades.
Quando o medo vence a esperança
E leva consigo todo o amor construído,
É como destruir o sonho de uma criança,
É como viver sem ter valido.
Foi por viver repleto de esperança,
Que plantei, em dias de bonança,
No meu jardim, a mais bela flor.
E hoje me sinto como aquela criança:
Da flor, o medo deixou só a lembrança.
Se foi o meu sonho, se foi o meu amor.
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